Arquivo do mês: abril 2010

Lewis Carroll by Marilyn Manson


Are you afraid of Marilyn Manson?

Eu morro de medo dele.
Exagero!
Só o vejo como um marketeiro atormentado, mas não quero me prolongar na tentativa de defini-lo. Nem quis colocar foto dele no post. Ele só deixaria meu blog mais feio. E de coisas feias já basta a minha fotinha aqui do lado!

Enfim, já rola por aí o trailer do filme Phantasmagoria: The visions of Lewis Carroll , dirigido pelo próprio e que ainda não tem previsão de estreia. Como não poderia ter perdido a chance, o cantor e artista é quem fará o papel principal, um Lewis Carroll assombrado por visões e pesadelos com Alice.

É óbvio que ele encheu o filme de sangue, cenas macabras e outros artifícios assustadores. Lily Cole é a menina que fará Alice-assombração.

Sente o trailer. Me arrepiei dos pés a cabeça.
(Depois percebi que era a janela que estava aberta. Sério!)

Burton no país da Disney




Comprei dois ingressos com uma antecedência considerável para assistir Alice no país das maravilhas, legendado e em 3D. E chamei a pessoa mais sensata que conheço para me acompanhar.

Minha paixão pela história do Lewis não é recente. Gosto da Alice desde criança e até roubei os livros do Carroll na biblioteca da escola onde estudava quando tinha 8 anos de idade (sim, sou delinquente desde criança). O que eu sempre esperei foi ver uma super produção de Alice. Aconteceu agora, que já estou velha e rabugenta, mas fiquei empolgada. Um grande diretor, que inclusive sempre admirei, fez a versão dele.

O filme começou. Agradeci a Deus por não ter me embriagado antes do filme e foi só a Alice cair no buraco para eu ter a impressão de estar assistindo uma versão do Harry Potter fêmea. A impressão passou. Mas as decepções só aumentariam. Assisti o filme inteiro incomodada e aflita de ter que presenciar a tentativa desesperada, e frustrada, do Tim de apresentar diálogos ousados e engraçadinhos.

Me parece que o Burton quis fazer diferente, mas ficou com medo de ousar demais. Talvez tenha sido por isso que ele procurou a Disney, para dar equilíbrio à história e deixar tudo bem mais careta. Lições de moral batidas, piadinhas desconfortantes, um desperdício de talento. Nem Johnny Depp e suas múltiplas expressões faciais conseguiram salvar o filme. As imagens são lindas, uma viagem, impecáveis. Mas infelizmente o filme é só isso.

Fiquei decepcionada. Primeiro porque o filme conseguiu acabar de vez com a complexidade da obra do Lewis, e depois porque ouvi alguns dizendo por aí que a história em si que é cliché, por isso a impossibilidade de fazer um filme mais interessante.

Ignorâncias a parte, uma pena o Burton ter se lançado em um projeto tão foda e ter perdido a oportunidade de criar uma parada maravilhosa. O filme ficou extremante comercial e sem nenhum atrativo, além do 3D.

De repente o filme foi pensado para as crianças de oito anos.

Enfim, o filme é fraco.
Tão fraco quanto o texto que acabo de escrever.

Há luz!



É só ligar a TV em qualquer canal relacionado à música para ter certeza que o rock n' roll morreu, das cinzas inventaram coisas como Nx Zero, Fresno, etc. e agora resta se contentar com o que foi produzido há décadas. Ou então ver bandas ótimas transformarem suas músicas, a cada disco, em coisas mais comerciais. Aqui no Brasil a parada é ainda mais sinistra.

São várias as bandas escondidas pelo país que mandam super bem e a grande mídia simplesmente caga não se importa com elas. Eu mesma tentei fazer uma matéria para mostrar o trabalho de uma banda foda e praticamente desconhecida em um veículo jornalístico, mas não consegui justamente porque a matéria não venderia. Se quisesse falar da banda do filho do Fábio Júnior colori nem precisaria pedir autorização. Poderia publicar direto.
Resta divulgar em um blog para os meus cinco leitores.

Enfim, a banda que eu queria apresentar agora nem é a que eu achei super foda. É outra que escutei há meia hora e que vem lá de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O nome é FACAS VOADORAS. Eles acabaram de lançar o novo single
Cut your Heels Off. É a primeira música de trabalho do disco You’re No Longer Dressed in Black, que deve sair no final do mês que vem. New York Dolls, Velvet Underground e Chuck Berry são algumas das influências dos caras.

Não farei vocês perderem tempo lendo o que eu escrevi sobre uma banda que acabei de conhecer. Então vou dar um Ctrl+C na descrição que os próprios deram, ou outra pessoa não sei, na página da banda.

Uma guitarra supersônica, uma bateria rasgante e um power-baixo distônico são a empunhadura deste trio. Músicas velhas recapeadas em sujeira nova e músicas novas embebidas em sujeira velha. Os mestres japoneses há tempos já maldiziam suas shurikens se as encontravam em lâminas limpas. E que dirão as mulheres arremessadoras de facas?! Seus fiapos de cinta-liga e dentes tremeluzentes podem não passar de um lusco-fusco perto de lascas afiadas. Ainda assim, há quem diga que tudo isso não passa de uma falácia de dois gumes. E, pior: o que tudo isso tem a ver com a música?! Só resta, mesmo, é ouvir e cuidar para não se cortar…

Para ouvir a música clique no nome da banda ou na imagem, aqui em cima. Você vai parar no myspace deles.
Outra música (aleatória):

Libertines voltou!!


Pic: PA Photos

Só eu não sabia?

A banda do drogadito mais famoso e querido da Inglaterra voltou e eles já fizeram até uma pequena apresentação juntos, a primeira depois do anúncio do retorno. O Aperitivo foi oferecido em um encontro com a imprensa de lá, no dia 31 do mês de março.

Pete disse a NME que ainda nem consegue acreditar no retorno da banda. Que tem sido como um sonho para ele.